POETISA I
acorda de madrugada
e espalha
ódios e ternuras
(eternos)
nas páginas do caderno.
Isabel Furini
POETISA II
Olha a linha do horizonte e sonha
amores esquecidos retornam
voa entre nuvens e pergunta
:
será a vida uma linha curva
avançando entre águas turvas?
Isabel Furini
POETISA III
tece
palavras
e mais palavras
alterando a essência do mundo.
Isabel Furini
POETISA IV
cinzela seus poemas nas rochas
entre as rosas e a noite
para que sejam amados ou dissecados
pelas poetisas
prisioneiras dos preconceitos sociais
porque a poesia liberta a alma
e torna mais leve a jornada
Isabel Furini
Belissimos poemas.Versos bem construídos. Todas as poetisas foram homenageadas.Parabéns!
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