terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Cuadro Bizantino - Poema de Isabel Furini

 





El poema "Cuadro Bizantino" de Isabel Furini hizo parte de la exposición Pre-textos del Solsticio -Argentina, que aconteció en Buenos Aires del dia 2 al 5 de diciembre, en la Casa de Jujuy en Buenos Aires, Argentina.

El evento fue organizado por el Colectivo Suri de Jujuy, Argentina.

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Exposição: O Egito dos Imperadores na Ordem Rosacruz de Curitiba

 



(Texto escrito pelo Arqueólogo e Professor Moacir Elias Santos)


Neste ano de 2022 a decifração dos hieróglifos completa 200 anos. Coube ao francês Jean-François Champollion a etapa final deste processo, uma vez que muitos outros estudiosos já tinham dado passos importantes no entendimento da língua. Assim, com a publicação da “Carta ao Sr. Dacier relativa aos hieróglifos fonéticos” por Champollion, em 1822, temos o início da Egiptologia, que está sendo comemorada em muitos lugares do mundo.

Aqui no Brasil pensamos que esta data não poderia passar em branco. Desta forma, para celebrar os 200 anos da Egiptologia realizamos uma exposição que marca o início das relações entre o Brasil e o Egito. Em novembro foi inaugurada, no Espaço de Arte Francis Bacon, junto ao Museu Egípcio e Rosacruz, a mostra temporária “O Egito dos Imperadores” promovida pelo Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso, de Ponta Grossa, e pelo Museu Egípcio e Rosacruz, de Curitiba.

Cerca de 30 peças entre esculturas e telas estão em exibição e a mostra é constituída por duas partes: na primeira tratamos do acervo de antiguidades adquirido pelo Imperador D. Pedro I e, na segunda, das viagens e do interesse do Imperador D. Pedro II pelo Egito. Foi no reinado de D. Pedro I, em 1826, que peças arqueológicas egípcias foram trazidas da França para o Rio de Janeiro e constituíram o núcleo de uma coleção que foi uma das primeiras das Américas.

Para apresentar esta parte da exposição, além de contarmos a história sobre a proveniência e a aquisição destas antiguidades, produzimos uma série de réplicas (80 no total), das peças que integravam a coleção do Museu Nacional. Assim, o público poderá conhecer estes objetos, sendo que um deles nunca tinha sido exposto no museu. O destaque desta primeira parte é a múmia de Hor-sa-Aset exposta de forma a lembrar a chegada das peças no porto do Rio de Janeiro.

A segunda parte da exposição trata do interesse do Imperador D. Pedro II pelo Egito e apresenta parte do roteiro das suas viagens, em 1871 e 1875/76, por meio de um mapa e 28 fotos da época que pertencem à coleção D. Thereza Christina da Biblioteca Nacional, acompanhadas pelas descrições do imperador que foram registradas em seus diários. O monarca realizou estudos, proferiu conferências e manteve correspondências com egiptólogos da época, como Auguste Marriete e Henrich Brugsh, e a sua segunda viagem, longe de ser uma simples visita, dado o seu registro escrito e fotográfico, pode ser considerada a primeira exploração nacional na terra dos faraós. Nesta parte da exposição está exposta uma réplica da estatueta da dama “Takushit”, que foi dada ao imperador como presente pelo Khediva Ismail e, na parte final, 97 fotos de diversos itens da coleção egípcia dos imperadores que foram feitas entre 1998 e 2001, por Martha Locks e por Moacir Elias Santos, das mais de 700 que hoje mantém o acervo do Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso como um registro precioso desta coleção.

As fotos expostas são mostradas de forma indireta, através de uma cortina, cuja a diafanidade representa a perda de parte desta coleção. Volte no tempo conosco e conheça esta história por meio da mostra temporária “O Egito dos Imperadores”!

Colaboraram com a exposição: Cicero Moraes, Eduardo D’Avila Vilela, Elia Auer Santos, Ewerson Dubiela, Jeferson Fernando Nabosni,Liane Maria dos Santos Coelho (in memorian), Liliane Cristina Coelho, Luana Dantas Nabosni, Martha Locks, Raul Viezzer, Vivian Noitel Valim Tedardi, Viviane Lima

Foto divulgação enviada pelos organizadores

Serviço:

Exposição O Egito dos Imperadores
Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)
Endereço: Rua Nicarágua, 2620 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba, Paraná.
Entrada: Franca

Data: de 02 de novembro a 30 de dezembro de 2022.
Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

Facebook: @espacodeartefrancisbacon
Instagram: @espacodeartefrancisbacon


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

A dança das borboletas - Isabel Furinii

 





Esclarecimiento: Este poema fue inspirado em um conto que tive oportunidade de ler quando era adolescente.  Não lembro o título do conto, nem o autor, mas nunca esqueci a bela mensagem.


segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Um quadro de Monet



 





Um quadro de Monet

No vaso
chinês
as flores
da alma
desejam voar...

Isabel Furini

Flowers in a Chinese vase Claude Monet





sábado, 1 de outubro de 2022

Ecos na janela (Poema de Isabel Furini)

 





Ecos na janela


Um mar de sonhos giratórios
perturba a madrugada
o céu ainda está escuro
e o mistério sitia a mente
a palavra amor agita os lábios
os mortos batem a janela do quarto
surgem tantas lembranças
de amores condenados pelo tempo
amores que ontem pareciam sequoias
mas foram esmagados pelas horas
só ficou o sabor daquele adeus
cimentado entre as pedras do jardim
e hoje um riso de arlequim
ecoou no vidro da janela
e surgiram lembranças de aquarela
pois na falsa memória
o ontem só teve primaveras
e sempre o passado foi melhor

Isabel Furini

Imagem gerada pela IA do Bing


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Uma tatuagem (Poema de Isabel Furini)


Uma tatuagem é desdobramento do instinto em imagens,
orbe de conceitos
chicoteados em flor, ou âncora, ou astro (caos de imagens)
silêncio angustiante e selvagem cinzelado no corpo.

Uma tatuagem é labirinto de conceitos
(metálicos),
gravura de emoções desafiando a impermanencia
e os preconceitos,
áspera formiga desfiando a crosta de um relógio vermelho
(no quadro de Dalí).

E, às vezes, às vezes, uma tatuagem
é como a fita de Moebius,
arco do tempo,
voz metafísica do universo
imprimindo o sonhos na epiderme do eu.

Isabel Furini

Imagem gerada pela IA do Bing





terça-feira, 16 de agosto de 2022

Perspectivas agridoces (Poema de Isabel Furini)

 

 

 

PERSPECTIVAS

Entre luzes e sombras
a esperança
(fantasiada de borboleta)
ondula sobre as pétalas das rosas
voa sobre as flores silvestres
e faz milhares de desenhos
geométricos
visando felizes perspectivas
mas, durante a noite
os desenhos são apagados
pelas lágrimas violetas
das prostitutas transfiguradas
em gárgulas de pedra
- pobres seres condenados ao abismo
e a ter (diariamente)
o fígado devorado
pela falsa e cruel moralidade humana 

Isabel Furini



domingo, 7 de agosto de 2022

Aquella fotografía (poema de Isabel Furini)

 

Aquella fotografía...


la fotografía colgada en la pared
incendia las remembranzas
porque el amor es un hechicero
lleno de trucos y de amuletos
derrama el fuego
de las caricias y de los besos
(ladino)
el amor entrega a cada beso
un pedazo de cielo
y la falsa promesa de ser eterno 

Isabel Furini

 




 



 


quinta-feira, 21 de julho de 2022

O peixinho costureiro (Poema Infantil de Isabel Furini)

 

 

O peixinho costureiro
só queria costurar,
criar lindos modelitos
e a todos encantar.

O peixinho tinha uma antiga
máquina de costurar.
Foi um presente de sua avó,
antes de se perder no mar.

Uma manhã chuvosa
o peixinho a costurar,
quando viu sua avó voltar.
Foi um momento de alegria!

A vovó usava um chapéu
de feltro da cor do mar.
A avó, suas aventuras contou.
E aos peixinhos encantou.


Isabel Furini

Arte digital de Isabel Furini


domingo, 5 de junho de 2022

Fixar o olhar (Poema de Isabel Furini)

 

 


FIXAR O OLHAR

               
a ferrugem dos cascos dos navios
espalha-se no horário do ocaso
e polui os sentimentos
    - sorrateiros, voltam os fracassos
é preciso soterrar as sombras
e fixar o olhar (sem medo)
nas chamas do fogo da vitória 

Isabel Furini



quinta-feira, 2 de junho de 2022

A incontestável força da loucura (por Isabel Furini)

 

 

 

A incontestável força da loucura

A loucura é o sal do mundo
o que aconteceria
se todos fossem sisudos
moralistas, certinhos?

e se ninguém estivesse disposto
a arriscar a vida
para tirar uma estaca
do coração de um vampiro?

e se ninguém tivesse a coragem
de subir no palco e gritar
que este mundo é ilusão, miragem
um teatro de sombras
uma das cavernas de Platão?

e se não existisse a loucura
e se desaparecessem
os sonhos impossíveis
e se todos tivessem medo
de viver mil vidas
ou de morrer mil vezes
- o que seria do mundo?

Isabel Furini

 

Arte digital de Isabel Furini

 


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