quinta-feira, 28 de junho de 2018

O Castelo de Pedrinho - Poema infantil




O CASTELO DE PEDRINHO 

Um lindo castelo vermelho
Pedrinho desenha com hidrocor.
Desenha a grama com outra cor,
e logo as brancas flores de algodão.

O lindo papel desenhado
parece que está bordado
e até o céu está tingido
com um Sol muito dourado.

Isabel Furini

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Matemática Poética - Poema de Isabel Furini


MATEMÁTICA POÉTICA 
“O universo é filho da união do Ser e do outro”  - Platão

Da união do Ser e de seu contrário
nasce um universo plural e unitário
por isso em Filosofia 1+1= 3
em Matemática 1+1=2
e em Poesia?

a Poesia é um jogo
onde a palavra impera
e o número se deforma
e se transforma
1+1=

de 1+1 surgem (infinitas)
galáxias de versos
inocentes ou perversos
que ululam e pululam
no universo literário.

Isabel Furini

Arte digital de Isabel Furini realizada sobre quadro de Carlos Zemek



domingo, 10 de junho de 2018

domingo, 3 de junho de 2018

Poema SSS Sortilégios (de Isabel Furini)

SSS SORTILÉGIOS 

soçobrar no silêncio seco e soturno

subjugar sensações
sussurrar segredos
sombrear segredos

semear sonhos
sublinhar sentimentos

saber soerguer-se

sufocar a saudade
sugerir soluções
sitiar sigilosamente a sabedoria

surpreender

sucumbir entre sombras sonhadoras
e saber que nesses sonhos soterrados
Van Gogh sonambulo e solitário
sofreu o sortilégio do silêncio

Obra de Carlos Zemek

Impacto I - Poema de Isabel Furini

IMPACTO I

ouriço das horas...

a pele sedenta
aumenta o impacto da sensual projeção
da sombra do afeto

morre a magia do amor entre digressões e parênteses
(corvos de angústia) e não conseguimos
vislumbrar o próprio rosto no espelho do labirinto

avançam no vértice do tempo subjetivo
as sombras transgressoras
ressonâncias de fracassos delineadas pelo medo

nebulosas imagens do passado
ecoam na praia
cinzelam gestos nas águas iodadas
deixam suas pegadas nas areias
da pele e da alma

estacas remotas aprisionam nossa mente
os sons da tarde naufragam na memória
esquecemos de gesticular afetos
contra o vento
de exalar carinho pelas mãos (imprudentes)

sonha o ouriço de ouro das horas
e sua sombra cinzela
em oceanos de silêncio os desejos do ego

Isabel Furini


Fotografia de Isabel Furini



sexta-feira, 1 de junho de 2018

O relógio de cristais - poema de Isabel Furini




O RELÓGIO DE CRISTAIS

eu nada sei de  arquitetura
nem da construção de labirintos
mas como o lótus branco e o girassol
ao cair o Sol
eu me isolo no espaço invisível de meu pensamento
construo multiversos
para caminhar por diferentes labirintos
procurando o recinto
onde permanece escondido o relógio
(fabricado com cristais)
que está além da vida e da morte

esse relógio marca com agulhas de jaspe
um tempo remoto que existe só na mente
e o infindável amanhã - chamado eternidade.

Isabel Furini
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