quarta-feira, 26 de junho de 2019

Os abismos da caneta - Poema de Isabel Furini


OS ABISMOS DA CANETA

enquanto o poeta pensa na  dualidade filosófica
finito-infinito
a caneta invade oceanos de palavras
mergulha em poços de conceitos
avança sobre abismos de metáforas

 a caneta confessa:
“onde eu habito os opostos estão unidos
todos os poemas
de algum modo são sagrados
e são impulsionados pelo alento do infinito”.

Isabel Furini


Arte digital de Isabel Furini



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