sábado, 20 de junho de 2020

Barquinho de papel couché - Poema infantil de Isabel Furini



Na quarentena
me senti sozinho.

Não deu pra brincar
nem com o vizinho.

Me amigo João acenava
da enorme janela.

Enquanto brincava
com uma pequena baleia.

Eu fiz um barquinho
de papel couché.

Abri a torneira
e enchi a banheira.

Coloquei meu barco
para  navegar.

Eu imaginava
que estava no mar,

Enquanto o barquinho
navegava sem parar.

Isabel Furini



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