A luz passava pelo prisma da lógica aristotélica
e bebíamos silogismos
nas aulas.
A leitura de Platão
reverberava no silêncio.
Torrenciais palavras naufragavam
nos cantos da sala
(Parmenides e Heráclito saiam dos livros
e questionavam).
Um mar de conceitos invadia nossas mentes.
O sal filosófico carcomia materiais ilusões,
mas preservava sonhos e esperanças.
Isabel Furini
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