domingo, 22 de outubro de 2017
O Círculo que o rio não levou - Miniconto de Isabel Furini
O CÍRCULO QUE O RIO NÃO LEVOU
Observou o círculo. Uma cobra branca, nuvens e fantasmas faziam parte do espetáculo. A cobra era enorme e mordia a própria cauda. Devorava-se (como um homem mastigando seu passado). Pensou em Heráclito. As águas levariam o círculo branco dos sonhos? Cinzelava o rio de Heráclito quando foi deglutido pela cobra. Hoje, ele faz parte do círculo e de sua quadratura.
Isabel Furini
terça-feira, 10 de outubro de 2017
Participem gratuitamente de e-book de Poesia
O e-book "101 poemas para Carlos Zemek" com os trabalhos do artista plástico e especialista em Arte Digital CARLOS ZEMEK e poemas sobre suas obras, será publicado no mês de dezembro/2017.
PROJETO POETIZAR O MUNDO
CONVITE AOS POETAS:
CONVITE AOS POETAS:
Os poemas devem ser inspirados em obras desse artista (seja pintura ou arte digital).
As obras estão nos blogues:
Trabalhos em Arte Digital visitar: http://cazearte.blogspot.com.br/
A publicação dos poemas no e-book será gratuita.
Cada poeta pode enviar até 2 poemas.
Enviar mini currículo (até 50 palavras).
O material tem que ser encaminhado até 31 de outubro.
ENVIAR OS POEMAS PARA E-MAIL: isabelfurini@hotmail.com
O material tem que ser encaminhado até 31 de outubro.
ENVIAR OS POEMAS PARA E-MAIL: isabelfurini@hotmail.com
Alguns trabalhos de Carlos Zemek - Mais trabalhos do artista no blog: http://cazemek.blogspot.com.br/
domingo, 8 de outubro de 2017
Instante - poema de Isabel Furini
INSTANTE
as águas do rio
(limpas ou turvas)
enfrentam as rochas
e as curvas
no mesmo instante
o rio nasce e morre
as naves ancoram
mas o rio avança
o rio de Heráclito
é o eterno agora.
Isabel Furini
as águas do rio
(limpas ou turvas)
enfrentam as rochas
e as curvas
no mesmo instante
o rio nasce e morre
as naves ancoram
mas o rio avança
o rio de Heráclito
é o eterno agora.
Isabel Furini
sábado, 7 de outubro de 2017
A Caneta: Poema de Isabel Furini
A CANETA
o poeta reflete sobre a vida
concentra-se nos movimentos da caneta
o poeta compreende a estratagema da caneta
:
a caneta faz piruetas
mímicas
acrobacia
dança
ziguezagueia
espia
(qual astuta serpente)
e por fim escreve a poesia
que o poeta guardava no laboratório de alquimia
localizado no portal da mente subconsciente
Isabel Furini
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