sexta-feira, 16 de abril de 2021

Silêncios (Poema de Isabel Furini)

 

SILÊNCIOS

Perceber o silêncio do deserto
e a vertigem da solidão
a transformação da lagarta
sem geometrizar nenhum som
e o mutismo dos olhares
quando morre a paixão

ora o silêncio é sossego
ora  é assustador

silenciosa fica a alma
em calma, sem fragmentação
quando supera a culpa
e deixa jorrar o perdão.

Isabel Furini

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...