Sitiados
imagens obsessivas
avançam
até os confins do medo
tememos que as cobras esculpam
nos espelhos
rostos macabros
e bocas que denunciem nossas culpas
vítimas da estagnação
permanecemos imóveis
sitiados
pelos fantasmas do passado
e alfinetados pela solidão
Isabel Furini
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