SONHOS
às vezes, os sonhos
são feridas que não querem fechar
desejam perpetuar-se
e nos perseguem
aderidos aos calcanhares
e nos convidam
a subjugar o medo
e nos impulsionam
a velejar pelos mares da vida
...e se como o Quixote
graváramos nosso sonhos
no tear do tempo?
nossos sonhos não seriam somente
flores de primavera
poderiam resistir o frio inverno
e transformar-se em guias eternos.
Isabel Furini
Nenhum comentário:
Postar um comentário