NÚCLEOS
à esquerda, a gadanha da Morte
estraçalha ilusões
à direita, o martelo da rima
entorta
os perversos versos do pântano
no alto, a geometria da vida
ausculta a noite e examina os dias
transformando a Poesia
em açoite do mundo
Isabel Furini
O poema NÚCLEOS foi publicado na revista Acrobata em 10 de agosto de 2021.
Imagem gerada pela IA do Bing |
Lindo!
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