Rústico coração
quase um acordeão que chora
tecido com canções de amor
e abandonado
no agitado rio das horas
o passado é um tecido abandonado
o futuro é um tecido em construção
só temos o eterno agora
para tecer nossa vida na vertigem das horas
antes que a penumbra
sombreie o âmago da paixão
e na solidão
a alma esqueça de solfejar o verbo amar.
Isabel Furini
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