Chuva de sentimentos
quando chovem negativos sentimentos
e as palavras rodopiam com o vento
e sem arrependimento avançam
pela hipotenusa da memória
precisamos do guarda-chuva do discernimento
e de um pouco de talento para reunir as palavras
poetizar a nossa história
e vencer o desalento
escondido nas espirais do tempo.
Isabel Furini
Foto e Arte de Isabel Furini |
Guarda-chuva
no silêncio da garganta um poema escondido
na superfície língua um poema dormido
no sorriso dos lábios
um poema cinzela uma metáfora
que avança e se adere a um guarda-chuva
arrastado pelo vento da manhã
caem o poema e o guarda-chuva
entre as roseiras do jardim das ilusões
e cobertos pelas gotas de chuva
ambos brilham no horário do ocaso
sob os fortes raios do Sol do verão.
Isabel Furini
Belíssimos poemas,Isabel. Parabéns por estar sempre presente no mundo da literatura. Abraço!
ResponderExcluirMuito obrigada, querida poeta Marli Terezinha Andrucho Boldori.
ResponderExcluir