obliquamente passam as lembranças
e deixam vestígios com aromas de cereja ou
alecrim
passam as lembranças como a música
que o velho italiano toca no bandolim
dançam as lembranças
alegres ou tristes no leque das horas
obliquamente passa a essência da vida
imagens entrecortadasfalam de nosso lado inconsciente
e do outro lado da vida.
Poema de Isabel Furini
Foto de Neni Glock |
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