sábado, 14 de abril de 2012

CAMPO DE TRIGO DE VAN GOGH


Corvos ferinos, mímicos ferinos,
sombras da genialidade,
murmúrio dos rios subterrâneos,
canal das águas do inconsciente.

Campo de trigo com pretos corvos
moendo
as tenebrosas horas.

O vento sussurra entre os ouvidos a tela
quase um ulular de morte.

Poema do livro “Os Corvos de Van Gogh”, editora Virtual Books, 2012.

Um comentário:

  1. Admiro a forma como os poetas encontram inspiração ao admirar uma obra de arte.

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