Corvos ferinos, mímicos ferinos,
sombras da genialidade,
murmúrio dos rios subterrâneos,
canal das águas do inconsciente.
Campo de trigo com pretos corvos
moendo
as tenebrosas horas.
O vento sussurra entre os ouvidos a tela
quase um ulular de morte.
Poema do livro “Os Corvos de Van Gogh”, editora Virtual Books, 2012.
Admiro a forma como os poetas encontram inspiração ao admirar uma obra de arte.
ResponderExcluir